Anjos e Demónios
Autor: Dan Brown
Titulo: Anjos e Demónios
Ano: 2009
Anjos e Demónios é uma obra do escritor americano Dan Brown.
Tudo começa quando Leonardo Vetra, um cientista brilhante que trabalhava para o CERN, Conselho
Europeu para Pesquisa Nuclear, sediado na Suiça, é assassinado, arrancado o seu
olho e marcado com fogo no corpo com o nome ILLUMINATI. Por conta disso, o director
de CERN Maxmilian Kholer manda chamar Robert Langdon para desvendar o mistério.
Illuminatis foram, em tempos, homens de mentes brilhantes que existiam na Itália
e um pouco por todo o mundo. Muitos deles foram caçados impiedosamente pela
igreja católica.
Langdon é uma figura incontornável no mundo da simbologia. Era professor de
simbologia religiosa na Universidade de Havard.
Chegado a Suíça, Langdon tenta entender o que aconteceu e descobre que a pessoa
que assassinou Leonardo também roubou a antimatéria, uma arma letal e
terrorista por excelência. Não possuía peças de metal a serem detectadas por
identificador de metais, não possuía elementos químicos que pudessem ser
rastreados por cães e nem tinham um detonador a ser desactivado. É uma arma
muito mais poderosa que uma bomba atómica.
A antimatéria era resultado de um trabalho desenvolvido por Leonardo Vetra
e sua filha Vittória. Eles acabavam de descobrir a fórmula para a criação do
universo, com base numa ponta de energia intensamente concentrada que estourava
em uma explosão cataclísmica formando o universo.
Conhecendo a rivalidade secular entre os illuminatis e a igreja católica, Langdon
e Vittória correm para o Vaticano para informar sobre o sucedido e alertar do perigo
que a igreja corre.
Quando chegaram no Vaticano, decorria o conclave para a
escolha do novo papa, já que o último tinha perdido a vida, supostamente, vítima
de doença.
Reunidos no Vaticano a busca de pistas do paradeiro da bomba, Langdon,
Vittoria ficaram sabendo do
desaparecimento de quatro cardeais, considerados preferitis. Nesse momento
ligou o assassino para reivindicar o assassinato de Vetra, o cientista do CERN.
Afirmou que iria vingar-se da igreja do mesmo jeito que esta perseguiu e matou
membros dos illuminatis. O assassino afirmou ter em sua posse os 4 cardeais
desaparecidos, e estes seriam mortos nos quatro elementos da ciência (terra,
ar, fogo e ar) de hora em hora.
Daí começou a busca de locais que pudessem simbolizar os elementos da
ciência.
Langdon teve acesso a biblioteca do Vaticano para que pudesse descobrir uma
pista de para onde o assassino teria levado os cardeais. Quando finalmente achou a
pista, saiu correndo acompanhado por Vittoria e a segurança Suíça do Vaticano. Só
que chegaram tarde de mais. O cardeal já tinha sido morto e enterrado em pé até
a cintura, com a boca toda cheia de terra.
O segundo cardeal foi morto numa praça onde tinha o desenho de um anjo
soprando ar, esse segundo elemento da ciência.
O terceiro cardeal foi encontrado a tempo de ser salvo, mas, infelizmente,
o assassino ainda se encontrava no local e não permitiu que Langdon salvasse o
cardeal do fogo que o consumia. Este, também, tinha sido marcado com fogo no
peito antes de ser pendurado para queimar.
Para além de ter morto o Olivetti, chefe da segurança que estava na
companhia de Langdon e Vittoria, ele raptou a Vittoria deixando Langdon
encurralado numa tumba que só veio a ser salvo pela polícia.
Langdon saiu directo para o local onde, supostamente, seria o quarto símbolo
da ciência. E conseguiu chegar mais cedo que o assassino, e ficou lá de tocaia.
Quando este chegou com o último cardeal Langdon já lá se encontrava. Na
tentativa de afogá-lo na fonte dos quatro rios de Bernini, Langdon correu para
socorrê-lo. Mas o assassino, que ainda estava no local, tentou matar o professor
afogando-o também na fonte
Langdon era bom nadador, por isso foi fácil sobreviver ao afogamento. E por
um momento teve que fingir estar morto só para se livrar do assassino. Só que
quando finalmente saiu da fonte já era tarde para ajudar o cardeal, este não
tinha sobrevivido ao afogamento.
Parado na pequena praça, Langdon tentou buscar pistas que o levassem ao
esconderijo do assassino, por sinal, esconderijo dos illuminatis.
Um pássaro pousado no topo de um edifício mostrou-lhe o caminho. Ele seguiu
a pista e quando chegou ao local encontrou Vittoria amarada, prestes a ser
abusada pelo assassino. E no local Langdon encontrou um quinto símbolo dos
iluminattis cujo qual nunca tinha ouvido falar. O assassino disse-lhe que o símbolo
seria usado pelo mestre, pessoa que lhe tinha incumbido a atarefa de matar o sr.
Vetra, os cardeais e todo aquele que aparecesse na frente para atrapalhar a sua
missão. E ainda disse que o mestre estava a caminho do Vaticano para cumprir
com sua última parte da missão.
Num confronto entre Langdon e o assassino, este acabou morrendo, acidentalmente
numa queda no edifício onde se encontravam.
Daí, sabendo que o assassino estava a caminho do Vaticano, Langdon e Vittoria
deixaram o local e foram directo falar com o camerlengo Ventresca, para informá-lo
que o assassino estava a caminho. Curiosamente, o esconderijo dos illuminatis
tinha uma porta que dava acesso ao Vaticano. Foi essa entrada que Vittoria e Langdon
usaram para chegar ate lá.
Enquanto isso, Kholer já tinha descoberto o assassino de Leonardo Vetra,
por isso foi ao Vaticano para confrontá-lo.
Ao chegar no Vaticano, Kholer foi encaminhado a sala onde o camerlengo se
encontrava. E no meio da discussão, o camerlengo pegou no ferro e colocou na
brasa e de seguida marcou-se no peito e nesse momento deu um grunhido tão
grande que chamou a atenção dos guardas que estavam do lado de fora. Ao
invadirem a sala, o camerlengo gritou ILLUMINATI enquanto apontava para Kholer. Um dos seguranças atirou no director.
Foi nesse momento que chegou o Langdon e Vittoria. Entraram na sala e Langdon
correu para a cadeira do Kholer e este entregou-lhe o flash que continha toda
a conversa que acabara de ter com o camerlengo. Pediu para que entregasse a
imprensa. Kholer andava de cadeira de rodas. E a sua cadeira era sofisticada de
uma forma que podia captar imagens e fazer filmagens.
O camerlengo saiu para a multidão para exibir o seu peito marcado com fogo.
No lugar de ir ao hospital ele disse que tinha tido um contacto directo com Deus
e que este tinha revelado a localização da antimatéria que podia destruir a cidade
do Vaticano se não fosse encontrada a tempo.
Correu até o suposto local, a Vittoria, Langdon e os jornalistas da BBC
foram atrás para testemunharem o momento solene, embora corressem risco de
morrer caso o camerlengo estivesse enganado.
Ele achou a antimatéria na tumba de São Pedro e subiu a correr para jogá-la
o mais distante da cidade do Vaticano.
Ele usou o helicóptero que era suposto levá-lo ao hospital. Dispensou o
piloto e entrou para pilotar pessoalmente. Pois era uma missão que ele queria
cumprir sozinho.
Só que Langdon entrou no Helicóptero a revelia.
Camerlengo levantou o voo até o mais
alto que pôde. Os dois abandonaram o helicóptero bem no alto, Langdon caiu sem
protecção nenhuma, enquanto o camerlengo descia com ajuda de um para-quedas.
A antimatéria explodiu no ar iluminando toda a cidade do Vaticano.
Langdon caiu no lago e o camerlengo apareceu sobre telhado, e parecia um
anjo enviado por Deus. Todos que se encontravam na praça de São Pedro clamaram
seu nome. Naquele momento ele era o homem mais indicado para substituir o papa,
embora não preenchesse os requisitos para tal.
Todos acreditaram tratar-se de um milagre. Do outro lado, a Vittoria
chorava a morte de Langdon mas a verdade é que ela não sabia que ele tinha
sobrevivido e havia sido levado ao hospital. De lá uma ambulância aérea
levou-lhe ao Vaticano.
Enquanto na praça são Pedro, a multidão clamava pelo nome do Camerlengo,
Vittória encontrou o Langdon e juntos decidiram ver o conteúdo do flash que Kholer deixou antes de morrer.
É quando descobrem que tudo que aconteceu naquele dia foi tramado pelo
camerlengo. Não existia illuminatis nenhuns. O camerlengo mandou matar o Leonardo
Vetra depois de ter tido conhecimento que este tinha descoberto a existência da
fórmula para a criação do universo.
Vetra pedira falar com o papa para contá-lo sobre a sua descoberta, mas
este, não tendo como sair do Vaticano sem chamar atenção, incumbiu a tarefa ao
camerlengo, seu homem de confiança. Quando o camerlengo foi ao CERN para ver de
perto o trabalho de Vetra, este ficou chocado. Contou isso ao papa, e este por
sua vez estava disposto a colaborar com a ciência, algo que ia contra os
princípios da igreja.
Mais do que isso, o camerlengo estava revoltado com o papa, pois este tinha
o revelado que tivera um filho com uma freira, só não lhe deu tempo para
explicar que o tal filho era ele, o camerlengo.
O camerlengo mandou assassinar os cardeais por conta desse ódio todo e
porque queria ocupar o lugar do papa. Não reunindo requisitos para isso,
inventou os falsos milagres para que todos acreditassem que ele falava directamente
com Deus e ainda forjou a volta dos illuminattis.
Vittoria e Langdon mostraram o
conteúdo do flash aos cardeais que se encontravam na capela sistina, e todos
ficaram chocados. E nesse momento, o camerlengo entrou na sala e ficou
surpreendido com a forma como todos olhavam para ele. Foi quando um dos cardeais,
por sinal o mais antigo, questionou o porque de tanta monstruosidade. Uma das
desculpas que ele apresentou foi o suposto filho que o papa o revelara que tinha,
e a ameaça representada pelos avanços alcançados pela ciência. Mas o cardeal Mortati
explicou em que condição foi concebida a tal criança, e para a sua
infelicidade, a tal criança era ele, o camerlengo.
Nesse momento o remorso veio a tona. Dali correu para a praça onde a
multidão cantava, orava, e gritava. Aos olhos de toda a multidão e de todo o
mundo, já que todas as televisões do mundo estavam a transmitir em directo, ele pôs
fogo no seu próprio corpo.
Depois do sucedido, Langdon voltou para casa, e o Vaticano decidiu não
revelar a verdade sobre o que tinha acontecido naquela noite. A verdade ficou trancada
a sete chaves
Nota do Leitor
Sempre que leio obras de Dan Brown sinto que nada sei.
Brown levanta questões que me conduzem a várias interrogações. Uma delas é
a questão da fé. Pois numa das histórias encaixadas à história principal, ele traz-nos
um episódio de um pai que tem um filho doente e não aceita que os médicos
administrem medicamentos sobre ele, pois acredita que Deus vai curá-lo. Mesmo
tendo os melhores médicos de Frankfurt. E um dos médicos injecta um medicamento
sem a autorização dos pais e a criança melhora. E eles ficam convencidos que Deus é que curou aquela criança. A
questão que se coloca é, quem salvou a criança, Deus ou o médico que
administrou o medicamento?
Ai fica a questão para todos vocês.
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